Dimetiltriptamina (site: www.wikipedia.org, em 19/03/12)
Origem:
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Identificadores
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Informação química
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CN(C)CCc1c[nH]c2ccccc12
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Farmacocinética
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Considerações terapêuticas
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A dimetiltriptamina
(N,N-dimetiltriptamina, onde: N,N-dimetil-1H-indolo-3-etanamina),
cuja abreviatura é DMT, é uma substância psicodélica (grupo de agentes químicos também denominados como
psicodislépticos), termo proposto por J. Delay (traduzido como modificadores ou perturbadores do
sistema nervoso central) pertencente ao grupo das triptaminas, semelhante à serotonina [1], [2], e/ou à
melatonina
como sugerem alguns estudos, em especial, do Dr. Rick
Strassman na Universidade do Novo
México em 1990.
Tem como fórmula
molecular
C12H16N2 e peso molecular 188.27, ponto de
fusão entre 44,6 e 46,8 °C e
ponto de
ebulição entre 60 e 80 °C de
acordo com o índice de
Merck. Sua dose ativa em forma de
base livre é de aproximadamente entre 15 mg a 60 mg e dura pouco menos de uma
hora.
É encontrada in natura em vários
gêneros de plantas (Acacia, Mimosa, Anadenanthera, Chrysanthemum, Psychotria, Desmanthus, Pilocarpus, Virola, Prestonia, Diplopterys, Arundo, Phalaris, dentre outros), em alguns
animais
(Bufo alvarius possui 5-Meo-DMT, um alcalóide
bastante parecido em estrutura e em propriedades químicas) e também produzida
pelo corpo humano.
É o princípio ativo da mistura do
ayahuasca,
utilizado nos rituais do Santo Daime e do vinho de
Jurema e é bem conhecida por
índios
brasileiros e da América do Sul
em geral. Sua propriedade psicodélica tem efeito curto e intenso quando fumada em forma de
base livre. Na mistura do ayahuasca e talvez de algumas formas de preparação da
jurema onde a concentração do elemento ativo é relativamente
bem menor que forma de extrato de DMT, seu efeito é menos intenso e mais
duradouro e torna-se ativo oralmente por conta de um IMAO (inibidor da monoaminoxidase) que também pode ser encontrado in natura em
diversas plantas.(Banisteriopsis, Peganum). [3]
Índice
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[editar] No corpo
humano
O DMT é sintetizado pelo corpo humano. Não
existem ainda respostas conclusivas sobre as funções deste DMT interno, tão
pouco sobre o órgão responsável por esta produção - função especuladamente dada
à epífise, conhecida como glândula
pineal, mas há, no meio
científico, uma série de apontamentos e teorias. Sabe-se que as quantidades de
DMT produzidas no cérebro são reguladas pela MAO (monoaminoxidase) e este processo é coadjuvante nos estados alterados de
percepção e consciência criados pelo consumo (oral, intravenal ou por vias
aéreas) de DMT externo.
Muito se tem falado sobre possíveis funções
ansiolíticas desta substância, quando produzida dentro do cérebro
humano. Há uma diversidade de pesquisas e investigações sobre o tema, entre os
quais a de maior destaque foi desenvolvida pelo psiquiatra norte-americano Rick
Strassman, pioneiro no estudo e testes clínicos com DMT em seres humanos, após
mais de 20 anos de moratória científica sobre substâncias psicodélicas, entre
elas o LSD -
substância semi-sintetizada, mescalina - obtida do cacto peiote, e psilocibina - oriunda de algumas espécies de cogumelo,
também da classe das triptaminas, com estrutura química muito próxima ao
DMT.
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Referências
- ↑ Cozzi N.V., Gopalakrishnan A., Anderson L.L., Feih J.T., Shulgin A.T., Daley P.F., Ruoho A.E. (December 2009). "Dimethyltryptamine and other hallucinogenic tryptamines exhibit substrate behavior at the serotonin uptake transporter and the vesicle monoamine transporter" (PDF, Jan. 2011). Journal of Neural Transmission 116 (12): 1591–9.
- ↑ Callaway J.C., McKenna D.J., Grob C.S., Brito G.S., Raymon L.P., Poland R.E., Andrade E.N. et al. (June 1999). "Pharmacokinetics of Hoasca alkaloids in healthy humans" (PDF, Jan. 2011). Journal of Ethnopharmacology 65 (3): 243–56.
- ↑ McKenna D.J., Towers G.H.N., Abbott F. Monoamine oxidase inhibitors in South American hallucinogenic plants: tryptamine and β-carboline constituents of ayahuasca Journal of Ethnopharmacology, vol 10 ano 2 (195–223), 1984, April Disponível em pdf Jan.2011
VIDEO SOBRE DMT NO SITE:
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