segunda-feira, 19 de março de 2012

DIMETILTRIPTAMINA (DMT) - A MOLÉCULA DO ESPÍRITO


Dimetiltriptamina (site: www.wikipedia.org, em 19/03/12)
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Dimetiltriptaminaclip_image004Aviso médico
Nome IUPAC (sistemática)
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Identificadores
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Informação química
C12H16N2
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CN(C)CCc1c[nH]c2ccccc12
Farmacocinética
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Considerações terapêuticas
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A dimetiltriptamina (N,N-dimetiltriptamina, onde: N,N-dimetil-1H-indolo-3-etanamina), cuja abreviatura é DMT, é uma substância psicodélica (grupo de agentes químicos também denominados como psicodislépticos), termo proposto por J. Delay (traduzido como modificadores ou perturbadores do sistema nervoso central) pertencente ao grupo das triptaminas, semelhante à serotonina [1], [2], e/ou à melatonina como sugerem alguns estudos, em especial, do Dr. Rick Strassman na Universidade do Novo México em 1990.
Tem como fórmula molecular C12H16N2 e peso molecular 188.27, ponto de fusão entre 44,6 e 46,8 °C e ponto de ebulição entre 60 e 80 °C de acordo com o índice de Merck. Sua dose ativa em forma de base livre é de aproximadamente entre 15 mg a 60 mg e dura pouco menos de uma hora.
É encontrada in natura em vários gêneros de plantas (Acacia, Mimosa, Anadenanthera, Chrysanthemum, Psychotria, Desmanthus, Pilocarpus, Virola, Prestonia, Diplopterys, Arundo, Phalaris, dentre outros), em alguns animais (Bufo alvarius possui 5-Meo-DMT, um alcalóide bastante parecido em estrutura e em propriedades químicas) e também produzida pelo corpo humano.
É o princípio ativo da mistura do ayahuasca, utilizado nos rituais do Santo Daime e do vinho de Jurema e é bem conhecida por índios brasileiros e da América do Sul em geral. Sua propriedade psicodélica tem efeito curto e intenso quando fumada em forma de base livre. Na mistura do ayahuasca e talvez de algumas formas de preparação da jurema onde a concentração do elemento ativo é relativamente bem menor que forma de extrato de DMT, seu efeito é menos intenso e mais duradouro e torna-se ativo oralmente por conta de um IMAO (inibidor da monoaminoxidase) que também pode ser encontrado in natura em diversas plantas.(Banisteriopsis, Peganum). [3]
Índice
[editar] No corpo humano
O DMT é sintetizado pelo corpo humano. Não existem ainda respostas conclusivas sobre as funções deste DMT interno, tão pouco sobre o órgão responsável por esta produção - função especuladamente dada à epífise, conhecida como glândula pineal, mas há, no meio científico, uma série de apontamentos e teorias. Sabe-se que as quantidades de DMT produzidas no cérebro são reguladas pela MAO (monoaminoxidase) e este processo é coadjuvante nos estados alterados de percepção e consciência criados pelo consumo (oral, intravenal ou por vias aéreas) de DMT externo.
Muito se tem falado sobre possíveis funções ansiolíticas desta substância, quando produzida dentro do cérebro humano. Há uma diversidade de pesquisas e investigações sobre o tema, entre os quais a de maior destaque foi desenvolvida pelo psiquiatra norte-americano Rick Strassman, pioneiro no estudo e testes clínicos com DMT em seres humanos, após mais de 20 anos de moratória científica sobre substâncias psicodélicas, entre elas o LSD - substância semi-sintetizada, mescalina - obtida do cacto peiote, e psilocibina - oriunda de algumas espécies de cogumelo, também da classe das triptaminas, com estrutura química muito próxima ao DMT.

[editar] Referências
  1. Cozzi N.V., Gopalakrishnan A., Anderson L.L., Feih J.T., Shulgin A.T., Daley P.F., Ruoho A.E. (December 2009). "Dimethyltryptamine and other hallucinogenic tryptamines exhibit substrate behavior at the serotonin uptake transporter and the vesicle monoamine transporter" (PDF, Jan. 2011). Journal of Neural Transmission 116 (12): 1591–9.
  2. Callaway J.C., McKenna D.J., Grob C.S., Brito G.S., Raymon L.P., Poland R.E., Andrade E.N. et al. (June 1999). "Pharmacokinetics of Hoasca alkaloids in healthy humans" (PDF, Jan. 2011). Journal of Ethnopharmacology 65 (3): 243–56.
  3. McKenna D.J., Towers G.H.N., Abbott F. Monoamine oxidase inhibitors in South American hallucinogenic plants: tryptamine and β-carboline constituents of ayahuasca Journal of Ethnopharmacology, vol 10 ano 2 (195–223), 1984, April Disponível em pdf Jan.2011



A CAUSA PRIMÁRIA DO CÂNCER - Vera Tristan Vargas

www.jornalnacionaldaumbanda.com.br São Paulo, 15 de Março de 2012. Edição: 32 contato@jornaldeumbanda.com.br
Jornal Nacional da Umbanda ● página 21



BENEFICIOS PARA A SAÚDE A Causa Primária do Câncer
Enviado por Vera Tristan Vargas

Sabiam que no ano de 1931 um cientista recebeu o prêmio Nobel por descobrir a CAUSA PRIMÁRIA
DO CÂNCER?
Mas peraí, se a causa foi descoberta, por que ainda não descobriram a cura?Vamos saber agora!
Foi este senhor:
Otto Heinrich Warburg (1883-1970).
Premio Nobel em 1931 por sua tese “A causa primaria e a prevenção do câncer”
Segundo este cientista, o câncer é a consequência de uma alimentação antifisiológica e
um estilo de vida antifisiológico.
Por que?... porque uma alimentação antifisiológica - dieta baseada em alimentos acidificantes
+ sedentarismo, cria em nosso organismo um ambiente de ACIDEZ.
A ACIDEZ por sua vez, EXPULSA o OXIGÊNIO das células!!!
Ele afirmou: “A falta de oxigênio e a acidez são a s duas caras de uma mesma moeda:
quando você tem um, você tem o outro.”
Ou seja, se você tem excesso de acidez, então automaticamente falta oxigênio em seu organismo!
Outra afirmação interessante: “As substâncias ácidas repelem o oxigênio; em oposto, as substâncias
alcalinas atraem o oxigênio.”
Ou seja, um ambiente ácido, sim ou sim, é um ambiente sem oxigênio.
E ele afirmava que: “Privar uma célula de 35% de seu oxigênio durante 48 horas, pode convertê-la
em cancerígena.”
Ainda segundo Warburg: “Todas as células normais tem como requisito absoluto o oxigênio, porém
as células cancerosas podem viver sem oxigênio - uma regra sem exceção.”
E também: “Os tecidos cancerosos são tecidos ácidos, enquanto que os saudáveis são tecidos alcalinos.”
Em sua obra “O metabolismo dos tumores”, Warburg demonstrou que todas as formas de câncer se
caracterizamn por duas condições básicas: a acidose (acidez do sangue) e a hipoxia (falta de oxigênio).
Também descobriu que as células cancerosas são anaeróbias (não respiram oxigênio) e NÃO PODEM
sobreviver na presença de altos níveis de oxigênio; em troca, sobrevivem graças a GLICOSE, sempre
que o ambiente está livre de oxigênio... Portanto, o câncer não seria nada mais que um mecanismo de
defesa que tem certas células do organismo para continuar com vida em um ambienteácido e carente de
oxigênio.
Resumindo:
IMPORTANTE:
Uma vez finalizado o processo da digestão, os alimentos de acordo com a qualidade de proteína,
hidrato de carbono, gordura, minerais e vitaminas que fornecem, gerarão uma condição de acidez ou alcalinidade
no organismo. Ou seja, depende unicamente do que você come!
O resultado acidificante ou alcalinizante se mede através de uma escala chamada PH, cujos valores
se encontram em um nível de 0 a 14, sendo PH 7, um PH neutro.
É importante saber como os alimentos ácidos e alcalinos afetam a saúde, já que para que as células
Células sadias vivem em um ambiente
alcalino e oxigenado, o
qual permite seu normal funcionamento:
Células cancerosas vivem em
um ambiente extremamente ácido
e carente de oxigênio:
Jornal Nacional da Umbanda ● página 22
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funcionem de forma correta e adequada, seu PH deve ser ligeiramente alcalino. Em uma pessoa saudável,
o PH do sangue se encontra entre 7,40 e 7,45. Leve em conta que se o ph sanguíneo caísse abaixo de 7,
entraríamos em estado de coma, próximo a morte.
Então, o que temos a ver com tudo isto? Vamos ao que interessa!
Alimentos que acidifican o organismo:
Açúcar refinado e todos os seus subprodutos - o pior de tudo: não tem proteínas, nem gorduras, nem
minerais, nem vitaminas, só hidrato de carbono refinado, que pressiona o pancreas. Seu PH é 2.1 ou seja,
altamente acidificante
Carnes - todas
Leite de vaca e todos os seus derivados - queijos, requeijão, iogurtes, etc.
Sal refinado
Farinha refinada e todos os seus derivados - massas, bolos, biscoitos, etc.
Produtos de padaria - a maioria contém gordura sagurada, margarina, sal, açúcar e conservantes
Margarinas
Refrigerantes
Cafeína - café, chás pretos, chocolate
Álcool
Tabaco
Remédios, antibióticos
Qualquer alimento cozido - o cozimento elimina o oxigênio e o trasforma em ácido - inclusive as verduras
cozidas.
Tudo que contenha conservantes, corantes, aromatizantes, estabilizantes, etc. Enfim: todos os alimentos
enlatados e industrializados. Constantemente o sangue se encontra autorregulando-se para não
cair em acidez metabólica, desta forma garantindo o bom funcionamento celular, otimizando o metabolismo.
O organismo DEVERIA obter dos alimentos, as bases (minerais) para neutralizar a acidez do sangue
na metabolização, porém todos os alimentos já citados, contribuem muito pouco, e em contrapartida, desmineralizam
o organismo (sobretudo os refinados). Há que se levar em conta que no estilo de vida moderno,
estes alimentos são consumidos pelo menos 3 vezes por dia, os 365 dias do ano!
Curiosamente, todos estes alimentos citados, são ANTIFISIOLÓGICOS!
Nosso organismo não foi projetado para digerir toda essa porcaria!
Alimentos Alcalinizantes:
Todas as verduras cruas (algumas são ácidas ao paladar, porém dentro do organismo tem reação
alcalinizante, outras são levemente acidificantes porém trazem consigo as bases necessárias para seu correto
equilíbrio); cruas produzem oxigênio,cozidas não.
Frutas, igualmente as verduras. Por exemplo: o limão tem um PH aproximado de 2.2, porém dentro
do organismo tem um efeito altamente alcalinizante (quem sabe o mais poderoso de todos).
Não se deixe enganar pelo seu gosto ácido, ok?
As frutas produzem quantidades saudáveis de oxigênio!
Sementes: além de todos os seus benefícios, são altamente alcalinizantes, como por exemplo as
amêndoas.
Cereais integrais: O único cereal integral alcalinizante é o milho, todos os demais são ligeiramente
acidificantes, porém muito saudáveis!.. Lembre-se que nossa alimentação ideal necessita de uma porcentagem
de acidez (saudável). Todos os cereais devem ser consumidos cozidos.
O mel é altamente alcalinizante.
A clorofila das plantas (de qualquer planta)? ?é altamente alcalinizante(sobretudo a aloe vera, mais
conhecida como babosa).
Á água é importantíssima para a produção de oxigênio. “A desidratação crônica é o estressante
principal do corpo e a raiz da maior parte de todas as enfermidades degenerativas”, afirma o Dr.
Feydoon Batmanghelidj.#O exercício oxigena todo teu organismo, o sedentarismo o desgasta. Não é preciso
dizer mais nada, não é?
O Doutor George w. Crile, de Cleverand, um dos cirurgiões mais importantes do mundo declara abertamente:
Todas as mortes mal chamadas “naturais”, não são mais que o ponto terminal de uma saturação
de ácidos no organismo.?
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Como dito anteriormente, é totalmente impossível
que um câncer prolifere em uma pessoa
que libera seu corpo da acidez, nutrindo-se com
alimentos que produzam reações metabólicas
alcalinas e aumentando o consumo de água
pura; e que por sua vez, evita os alimentos que
produzem acidez, e se abstém de elementos tóxicos.
Em geral o câncer não se contrai nem se herda?
O que se herda são os costumes alimentícios,
ambientais e o estilo de vida. Isto sim é
que produz o câncer.
Mencken escreveu:
A luta da vida é contra a retenção de ácido?.
“O envelhecimento, a falta de energia, o
stress, as dores de cabeça, enfermidades do
coração, alergias, eczemas, urticária, asma,
cálculos renais e arterioscleroses entre outros,
não são nada mais que a acumulação de ácidos.”
O Dr. Theodore A. Baroody disse em seu livro ?Alkalize or Die? (Alcalinizar ou Morrer):
“Na realidade não importa o sem-número de nomes de enfermidades. O que importa sim é que
todas elas provêm da mesma causa básica: muito lixo ácido no corpo!?
O Dr. Robert O. Young disse:
“O excesso de acidificação no organismo é a causa de todas as enfermidades degenerativas.
Quando se rompe o equilíbrio e o organismo começa a produzir e armazenar mais acidez e lixo tóxico
do que pode eliminar, então se manifestam diversas doenças.”
E a quimioterapia?
Não vou entrar em detalhes, somente me limito a enfatizar o óbvio: a quimioterapia acidifica o organismo
a tal extremo, que este recorre às reservas alcalinas do corpo de forma inmediata para neutralizar
tanta acidez, sacrificando assim bases minerais (Cálcio, Magnésio, Potássio) depositadas nos ossos, dentes,
articulações, unhas e cabelos.
É por esse motivo que se observa semelhante degradação nas pessoas que recebem este tratamento,
e entre tantas outras coisas, se lhes cai a g rande velocidade o cabelo. Para o organismo não significa
nada ficar sem cabelo, porém um PH ácido significaria a morte.
Eis a resposta do começo do email: >>> É necessário dizer que isto não é divulgado porque a indústria
do câncer (leia-se indústria alimentícia + indústria farma cêutica) e a quimioterapia são alguns dos
negócios mais multimilionários que existem hoje em dia ??
É necessário dizer que a indústria farmacêutica e a indústria alimentícia são uma só entidade??
nota: Você se dá conta do que significa isto?
Quanto mais gente doente, mais a indústria farmacêutica no mundo vai lucrar!
E pra fabricar tanta gente doente, é ncessário muito alimento lixo, como a indústria alimentícia tem
produzido hoje no mundo, ou seja, um produz pra dar lucro ao outro e vice-versa, é uma corrente.
Esta é uma equação bem fácil de entender, não é?)
Quantos de nós temos escutado a notícia de alguém que tem câncer e sempre alguém diz: “É....
poderia acontecer com qualquer um...” Com qualquer um ???
Agora que você já sabe, o que você vai fazer a respeito?
A ignorância justifica, o saber condena.
“Que teu alimento seja teu remédio, que teu remédio seja teu alimento.” Hipócrates
Fontes -
forum.antinovaordemmundial.com/Topico-causa-prim%C3%A1ria-e-preven%C3%A7%C3%A3o-doc%
C3%A2ncer-por-otto-h-warburg-ganhador-do-pr%C3%AAmio-nobel
ydecazio.blogspot.com/2011/11/causa-primaria-e-prevencao-do-cancer.html
www.bibliotecapleyades.net/salud/salud_defeatcancer67.ht
A TRAJETÓRIA DA CONSCIÊNCIA (2002 - Entrevista Revista Sexto sentido)

O Centro de Difusão de Estudos da Consciência vem realizando um trabalho dos mais interessantes no que se refere aos estudos da consciência, não apenas incorporando diferentes correntes de pensamento e pesquisa, mas desenvolvendo métodos próprios de tratamento.

Gilberto Schoereder




Atuando desde 1998 – mas com raízes nos anos 80 – o Centro de Difusão de Estudos da Consciência dedica-se ao estudo, pesquisa e tratamento da consciência com métodos científicos, igualmente se baseando na filosofia e em diversas outras tradições.
O objetivo, segundo explica a psicóloga e psicoterapeuta Hermínia Prado Godoy – diretora-sócia e presidente do Centro – é estudar a espiritualidade com ponto de vista científico e desenvolver técnicas que tragam autoconhecimento e crescimento para as pessoas. Entre essas técnicas, estão as relacionadas à terapia regressiva que, segundo explica Hermínia, vai além da psicologia, e serve como um instrumental de acesso à consciência, estudando-a em sua multidimensionalidade.
Os estudos desenvolvidos pelos cientistas do Centro de Difusão propiciaram, assim, uma nova compreensão da terapia regressiva, sua sistematização e a construção da conscienciologia, que vai além da psicologia e da terapia regressiva, uma vez que pretende compreender e tratar das patologias que envolvem o espírito em sua trajetória evolutiva.
A Sexto Sentido conversou com Hermínia Prado Godoy para saber mais sobre o trabalho desenvolvido no Centro de Difusão.


Quem começou o trabalho de vocês?

Sobre a consciência humana, em 1990, quando foi fundado o Centro de Estudo e Pesquisa da Consciência. Entretanto, minha formação como psicóloga e pesquisadora clínica, em 1980. Fiz toda uma formação em psicologia comportamental e, portanto, sempre fui voltada para a pesquisa do inconsciente. Depois de um tempo, associei-me a pessoas que estavam pesquisando como acessar o inconsciente profundo. Houve uma vertente da comportamental que estudava especificamente o mecanismo da mente, e estudei com o pessoal dessa área, como o doutor Michel Chebli Maluf e o doutor Lívio Túlio Pincherle. Eles pesquisavam a hipnose para acessar o inconsciente profundo e, na década de 80, os terapeutas começaram a acessar o que chamariam de vidas passadas.
Esse grupo – do qual eu vim a participar efetivamente em 1986, com a terapia de vida passada – já se reunia desde 1982, pesquisando e trabalhando com técnicas indutivas, descobrindo que os pacientes entravam em vivências que poderiam ser de vidas passadas.
Em 1978, foi lançado um livro de Morris Netherton e Edith Fiore em que eles diziam que, também nos experimentos com a hipnose para acessar o trauma original, eles encontraram vidas passadas ou o que parecia ser um elemento de vidas passadas.
Aqui, nós somos psicoterapeutas, então nós vemos o efeito disso. Eu não estou pesquisando se é verdade ou não, ou qual linha teórica está sendo seguida. Eu me considero dentro da ciência de pesquisadores e investigadores. Uma das hipóteses é que se trataria de uma recordação de vidas passadas; mas trabalhamos com outras conjecturas, que vão desde a possibilidade de uma fantasia até realmente memórias de vidas passadas.
Também não estamos investigando se existe espírito, como ele é ou se existem outros níveis. Somos pesquisadores clínicos e queremos técnicas eficientes que levem a pessoa a sair do problema que apresenta.
Assim, a conclusão científica a que se chegou com o trabalho desses autores foi que não sabemos do que se trata. Por outro lado, podemos dizer que as técnicas funcionam e são eficientes para a remissão dos sintomas, ainda que isso não seja uma norma geral.
Eu participei da fundação da Associação Brasileira de Terapia de Vidas Passadas, em 1987, mas saí de lá em 1998, porque era muito difícil fazer um trabalho de pesquisa em que todas as pessoas tivessem a mesma ideologia e direcionamento, mas que exatamente por ser uma associação, não pode ter uma única vertente. Aqui no Centro pudemos direcionar os trabalhos para a pesquisa psicoterapêutica.
Como não são todas as pessoas que respondem à “vida passada”, desenvolvemos métodos psicoterapeuticamente mais eficientes para acessar o inconsciente profundo, de uma maneira mais simples, sem tanta hipnose.Existem duas vertentes: uma que usa mais a hipnose indireta, que leva a pessoa ao transe e, depois, entra na vivência: e a direta, que fornece estímulos subliminares ou emprega palavras-chave. Nós aplicamos mais esta última: a pessoa está consciente e outra memória surge ao mesmo tempo. Isso acessa o inconsciente de forma mais acelerada. Por exemplo, se eu focar um problema que atormenta a pessoa, como dificuldades relacionadas com a filha, ela focalizará a atenção na filha, o que ela sente e, focando aquela situação, ela já está na situação . A pessoa já está mobilizada.
Na verdade, as técnicas psicoterapêuticas regressivas que se veiculam como modismo por aí, dizem que vão levar a pessoa para uma viagem astral, para um encontro com ela mesma. Aí está a grande diferença de nós, psicoterapeutas, que usamos essa técnica. Na verdade, nós desligamos o passado que está presente. É só saber reconhecer, no conjunto do que a pessoa fala, o que está repercutindo do passado. Então, na verdade, psicoterapicamente, você não leva a pessoa para o passado; você desliga o passado que está no presente.

O que é a hiperconsciência? É uma consciência universal, é mais do que o inconsciente coletivo?

É individual. Nós temos uma consciência maior, um centro de força e de energia inteligente. E isso é indestrutível. A pessoa tem uma identidade energética inteligente, e eu acho que isso é que a alimenta e dá a sua individualidade. Foi criada a centelha divina; a pessoa é criada e tem sua própria evolução com as várias vivências que tem na Terra, fora da Terra, seja onde for. Eu sou edição mais concentrada e melhorada de mim. Então, eu estou aqui melhorando ainda mais, e amanhã eu vou ser uma luz que brilha mais, caminhando para uma evolução. Então, eu sou uma energia inteligente.
Acredito que quanto mais nós nos ligamos a essa fonte de energia inteligente que possuímos, mais nos distanciamos das emoções e dos trancos do dia-a-dia. Temos uma visão melhor da vida, com mais lucidez e autonomia.
Concordo com o Gurdjieff, que afirmava – pelo menos, há trinta anos ele dizia isso – que 90% da população estava dormindo, inconsciente ou em coma, e 10% estava acordada. E destes, apenas 1% estava trabalhando o inconsciente. Acho que temos de acordar a humanidade para a realidade espiritual. Nosso colega, o falecido dr. Maluf, falava muito sobre a teoria dos anjos caídos, dizendo que nós encarnamos aqui e perdemos nossa dimensão consciencial. Então, acho que o movimento hoje é pela ética, pelo resgate de princípios e valores espirituais que podem estar nos conectando, mantendo essa conexão e a autonomia. A terapia da regressão entra nessa história ajudando a pessoa a se desligar, a entender seu passado porque, se ele está presente, é porque ele está apontando para aquilo que a pessoa deve trabalhar um pouco. E, depois, rever seus valores, caráter e postura.

Eu vi no site do Centro de Difusão que vocês usam a palavra conscienciologia. Isso tem algo a ver com as teorias de Waldo Vieira?

Posso dizer que sim e não. Em 1997, quando resolvi estudar mais a consciência e me aventurar na neurociência, conheci Samuel de Souza, que foi um dos dissidentes do espiritismo, e fundou a projeciologia com Waldo Vieira e Wagner Borges em 1985. Samuel se interessou pelas coisas que eu dizia sobre consciência e sugeriu que eu fizesse o curso de projeciologia do Waldo Vieira. Eu fiz, para me inteirar do linguajar, entender o que era, e achei a maioria das respostas que eu queria, principalmente no sentido da ética, o conceito de projeção astral, a nossa entrada e atuação nas multidimensões. A pessoa está saindo do corpo mental, do seu emocional. Ele dizia que a pessoa saía para a dimensão 3,1; 3,2; 3,3; etc. Isso fez sentido para mim porque, como pesquisadora clínica, preciso ter ouvidos para me interessar por uma coisa diferente. Essas coisas me interessavam porque eu via, nos depoimentos dos meus clientes, essa possibilidade de existirem várias dimensões que as pessoas pudessem acessar. Por exemplo: a pessoa está pensando na mãe e esta lhe telefona. Como isso aconteceu? Que dimensão eu acessei?
Em nossos cursos, o que fazemos primeiro é introduzir esse aspecto da espiritualidade, de acordar as pessoas para essa realidade multidimensional que possuímos. O segundo conceito básico é a teoria, e apresentamos às pessoas tudo o que compilamos nesse sentido. É uma quebra de preconceitos para que, primeiro, elas entrem em contato com esse tema, uma vez que sempre ocorre um choque para algumas pessoas que não estão acostumadas com esse linguajar.
No curso intermediário, já entraríamos na parte prática, técnica, e abordamos a projeciologia, o que outras vertentes psicológicas nos trazem e o que nós desenvolvemos. Muitas das coisas que são apresentadas como sendo “trans” ou “para” são fruto da percepção sensorial. Quando a pessoa entra num ambiente e se arrepia ou se sente mal, é porque ela está fazendo uma leitura energética com o seu corpo energético. E se você sente o que eu estou sentindo, isso é uma percepção sensorial que todas as pessoas têm. Então, pensamos com energia e com emoção.
Eu fiz um curso com Samuel, aprendi muito com ele e concordo com os seus conceitos de projeção, etc. A base dele está na cosmoética e eu tiro o chapéu para isso. Existem limites; a pessoa tem uma trajetória e um caminho próprios que eu tenho de respeitar, de modo que tem um tempo certo para ela se desligar. Ela está num processo de vida, e eu não tenho a autoridade para interromper. Como terapeuta, você acompanha a pessoa e lhe dá a oportunidade. Quando acontecem os problemas, você pode ajudá-la a se livrar e a dar a resposta certa e, automaticamente, ela se livra – ela aprendeu a lição. Assim, eu não trabalho com o conceito de punição, de carma ou pecado. Eu acho que a pessoa está aqui e muitas chances são apresentadas para que ela se acerte em sua trajetória. Quando tem de aprender uma lição, esta lhe é apresentada várias vezes, em holofotes, em painéis enormes, até a ficha cair. Então, penso que o trabalho do terapeuta é de caminhar junto com a pessoa.
Eu gosto da conscienciologia. Ela vem somar e o que estamos fazendo aqui no Centro de Difusão é utilizar alguns conceitos. Acho que a nossa consciência é diferente da consciência do Waldo, assim como a maneira de abordar a questão, o treinamento, as técnicas. É mais uma teoria que vem reforçar, como a teoria transpessoal. Eu não me considero transpessoal, mas acho que tudo é válido.
Para saber mais:
Livro – Terapia da Regressão – Ed. Cultrix